"Só uma coisa me
assusta no fim do dia: O silêncio. Não o do falta de barulho externo, mas o da
falta de celebração do lado de dentro. Onde a calar de tudo e todos, ecoa com
um grito sem fim.
Lá no fim, onde o
som do grito é recebido, um coração só. Não tão só, mas paquerando a
expectativa da presença que faz calar, do abraço que joga o frio no mesmo
abismo que antes parecia sem saída. A ânsia de esperar o toque que faz de todo
gelo um vulcão nervoso. A piada que traz de volta o sorriso já esquecido do que
era sorrir.
Assim o medo é por
demais curto. Mesmo forte, ele não é páreo para o tempo. Sim, o tempo que junto
com a falta fazem os ponteiros saltarem como numa corrida desesperada pelo
pódio, e logo passa. E logo passa...
Eu sei que uma
nova noite virá, e com ela o medo também. Mas a garantia de saber que será por
pouco, me faz por um momento um pequeno corajoso, e as dores jamais farão os
efeitos de outrora. Pois é silencio, sei que mal chegou, mas já se prepare para
o meu tchau.
Logo mais, não
estarei com você, mais com o que me faz esquecer de você com a mesmo rapidez de
sua passagem.
Até a noite que
vem!"
O mundo não é o
bastante
FORÇA SEMPRE
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