“Antes
de falar hoje sobre o sentir algo, resolvi refletir sobre se sentir algo. Isso
mesmo é comum descrevermos sobre as mudanças e consequências que um alguém nos
causa, porém, raramente pensou em como, ou que nos tornamos, para esse alguém.
Falar
de si, se torna um desafio, pois somos pouco criteriosos quando o assunto é o
“eu”, e elogios disfarçados de autopiedade emudecem características que de fato
resume o ser que somos. È mais fácil falar que somos cuidadosos ao invés de
controladores e possessivos, protetores e não de ciumentos, perfeccionistas e
não chatos.....
Não,
não, não estou passando por um surto de inferioridade, apenas descobri que o
primeiro passo para refazer as falhas é admiti-las. Confrontar-se com si deixa
as claras que o mais importante que parece ser é ser de fato. E quando essa
identidade se apossa de nossa existência, trafegar pelas estradas de nossos
encontros e desencontros se torna mais suave, menos arriscado. Não adianta
conhecer a estrada se na conhecemos o carro. O foco na frente só é seguro se
nos certificarmos da segurança do foco aqui dentro.
Que
possamos olhar para frente sim, fazer projeções e planos sim. Sonhar move vidas
e corações, destroem mentiras estabelecidas e rompem barreiras intransponíveis.
Mas de nada valerá tanto suor, tanta dor, se no fim da batalha estivermos
feridos de mais para comemorar a vitoria.”
O
MUNDO NÃO É O BASTANTE
FORÇA
SEMPRE