É curioso quando as
coisas nos fogem das mãos. Quando a simples imposição de nossas vontades e
opiniões não são decisivas. E não importa a pureza e carinho empregados nos
atos, nunca será apenas por nossa conta.
Haverá sempre uma
condicional, uma providencial condição. O fato de termos que expor os porquês
do que nos levou a elevar tal situação à posição de especial, evidencia por um
lado, todos os pontos lógicos e evidentes de nossa admiração, e por outro,
confirma a tese que existem coisas que jamais poderiam ficar no anonimato. Por
mais que o simples fato de existir, já faça todo sentido, a exposição dos
motivos óbvios de encanto, coloca os holofotes necessários onde o brilho é
status quo.
Melhor sabia?
Descobri dessa forma que alguns ditos populares, têm sua verdade nuclear, de
fato que é bonito é para se mostrar, quanto mais o que excede o belo, é puro,
sóbrio e de uma compaixão rara. E se tal exposição merece ser feita, que seja
da forma mais primorosa possível.
Não escolhestes a
beleza, ela o fez. Junta-se a isso a capacidade de ser marcante, e isso não se
condiciona a um convívio por longo tempo, não precisa de muito para deixar as
marcas aqui, mesmo quando a presença já se foi, ou até mesmo quando distância
entre as partes parece um muro sem fim. Mesmo o tempo, soberano tempo, não tem
o poder de roubar seu brilho.
Definimos a
importância de alguém na ausência, pois a banalidade da presença esconde o
apreço que só aparece na falta. Isso mesmo, à distância e ausência podem ser
terapêuticas, e trazem consigo o valor e a importância dos momentos. A
possibilidade do toque, do afago, do carinho que se transmite no olhar, tudo
isso ganha uma força atômica.
Então que tal saberes
de tudo isso agora? Já fazia você desconfiar, pela forma que mostrava o quanto
você necessitava enxergar o quanto é especial, hoje torno público o pensamento
antes cativo. Que os povos saibam, que as cidades olhem, eis sim tudo isso!
Agora, mesmo que tudo
isso se faça conhecido, toda vontade de mostrar o meu bem-querer, meu desejo de
ser um auxiliador nesse seu processo de sua existência, deixará você apenas
como uma privilegiada telespectadora, você está aqui agora vendo essa revelação
da posição mais nobre possível, mas mesmo assim, existe um porém, a reciprocidade foge da minha esfera de
controle. Tenho um limite, uma divisa imposta por sua vontade.
Continuarei a
lembrar-te, incansavelmente, sempre, e poderei está ainda mais próximo, quando
não fisicamente, de forma quase que mágica, a um fechar de olhos de distância.
E garanto que não menos presente. Agora que os argumentos já foram postos,
termino que a pergunta inicial, mas só se você quiser.
O mundo não é o
bastante.
FORÇA SEMPRE.