segunda-feira, 1 de julho de 2019

Diferentes focos


Hoje eu entendo o distraído.

O vejo como alguém de muito foco. Calma, antes de achar meu comentário incoerente, permita-me explicar meu ponto de vista.
Todos nós temos objetivos, metas, planos e sonhos, e para caminhar na direção disso, usamos toda nossa concentração e foco. Uma ação efetiva é fruto dessa atenção constante. 

Olhar para um “norte” e seguir firme são o que motiva a pessoa determinada. Fato!
Mas, e quando toda essa intenção e empenho, apesar de existente, não está em nossa atividade presente? Quando o que te motiva, te faz sonhar e fazer planos, não mora nas atividades rotineiras que preenche tuas horas? Quando toda atenção possível existe, mas não para este momento?

Exato, não está integralmente aqui, e comportar-se alheio as emoções presentes configura um diagnóstico perfeito de distração, porém, nem de longe inexiste falta de propósito nesse comportamento. Existe sim um desalinhamento temporal de sentido, mas jamais a negligência do estado de espírito necessário à plenitude.

O distraído não está aqui, mas está lá. Da forma mais inteira possível. Onde nada mais importa do que a expectativa e emoções vividas ou não. Nada o tira dessa imersão, nem as constantes críticas sobre a aparência de viver em um mundo paralelo.

É verdade que o mundo real acontece no aqui e agora, que é aqui que as alegrias e dores podem ser desfrutadas de forma instantâneas e repetidas. Mas esse argumento apesar de lógico, não é capaz de trazer o distraído de volta. Não por decisão dele de fugir da realidade atual, mas simplesmente por ter escolhido uma lógica invertida para ditar seus dias. Enquanto o normal seria fincar os pés aqui de deixar os devaneios sentimentais para as horas de sonho e de um pensamento capturado pela lembrança escondida num verso de uma música no rádio, o distraído faz desses momentos utópicos morada, e deixa a realidade ocupar um espaço de menor importância nos seus dias.

Loucura? Talvez. Honestamente prefiro atribuir isso a uma escolha. Escolha de vida (real ou não). É apenas uma escolha.

Se isso faz sentido?

Nunca vi um distraído triste.


O mundo não o bastante.

Força Sempre.

terça-feira, 11 de junho de 2019

Deu branco

Eu desaprendi!
Não sei mais:
Viver sem você
Sorrir sem te ver
Sentir sem te ter
Amar sem te querer
Me achar sem me perder...
Dentro de você.

O mundo não é o bastante.

Força Sempre!

terça-feira, 9 de abril de 2019

Rotina

Lembra quando falei que ontem a noite pensei em você?
Pois é eu menti!
Você acordou nos meu pensamentos e foi para quem dei meu mais dengoso bom dia.
Meu café da manhã foi incrível,  sabe?
Eu coloquei pouco leite no café,  peguei uma fatia de queijo e uma barrinha de geleia de pimenta...
No carro em direção ao trabalho,  a música que rolava era a do link que você mandou na noite anterior,  e eu a cada segundo,  procurava o toque de sua mão em meus cabelos...e sentia.
A cada etapa vencida no trabalho eu fechava os olhos e gritava em pensamento: "viu isso amor?".
No almoço,  acredita que coloquei a verdura antes do arroz e comi até uma pedaço de cebola? Tudo bem que misturado na carne,  mas eu não separei na borda do prato.
A tarde,  um café (sem açucar)...
Sabia que a parede do escritorio foi pintanda na cor que você mais gosta?
E o dia está acabando... e eu já pensei mais em você do que em mim... Doce rotina!
Ao deitar,  uma pausa para agradecer a Deus por tudo,  inclusive por ter me dado você... Uma ligação para os pais,  irmão,  sobrinhos....ufa...
Deu sono...
E mais uma vez,  o melhor momento:
Sonhar,  advinha com quem?
Pois é...

O mundo não é o bastante.

Força Sempre!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Semelhança


"Encontros e canções figuram no curioso mundo das transformações.
Uma hora não sabemos da existência da melodia, na outra, repetimos o refrão até quando não queremos.
De tal forma, um rosto antes perdido em meio à multidão, transforma-se no pensar mais constante.
Existem pessoas musicais!"


O mundo não o bastante

Força sempre!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Eu desejo


“ Sinto muito, muito mesmo, por quem duvida do amor, ou por quem o desconsidera.
Todos, absolutamente todos, deveriam ao menos uma vez:
Sorrir para o vento,
Arrepiar com uma lembrança,
Chorar com uma foto na mão,
Sair dessa órbita com um simples toque (simples? Não mesmo!),
Sonhar dentro de um abraço,
Transformar um café num encontro romântico e marcante,
Suar frio com a ausência,
Pedir a Deus que o tempo pare (se preciso for, quebrar o relógio),
E depois de tudo...
Durante a saudade, que passou a ser constante,
Querer tudo de novo.
Todos merecem, ao menos uma vez, viver muito além da vida.”

O mundo não é o bastante.
Força Sempre!

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Vale a pena ver de novo


"Não existe sensação mais confortante do que está com o controle remoto na mão, no sofá e com a TV só para si.

Essa calma nada tem haver com a programação dos canais abertos ou fechados. Mas os simples fato de sentir o poder de escolha tão latente enche nosso ser de tranquilidade. 

O televisor quase sempre está no mudo (sempre está na realidade).

A glória aqui é mudar, do um, ao noventa e nove, e logo após voltar. Rapidamente.

Mal se ver do que cada canal se trata no instante. É até engraçado.

Por longos minutos escolhemos. Decidimos o assistir ou não.

Que inveja minha vida real sente desses botões!

Como queria aumentar o volume das palavras doces e suaves que ouvi. Ao ponto do aplicativo sugerir a retirada dos fones para não prejudicar minha audição.

Pausar abraços, apertos e cócegas, e só tirar a pausa quando a barriga doer e o fôlego faltar.
Gravar cada segundo que gostaríamos de reprisar insistentemente, tipo como os episódios do chaves no SBT, que sabemos exatamente cada frase e não nos cansamos de assistir, e rimos todas às vezes com a mesma intensidade.

E se na madrugada da vida, a programação ficar chata, com aqueles programas de autoajuda ou telejornais trágicos? Pois é, temos o controle, mas existem momentos que todos nossos canais estão assim. Não dá para fugir, mas podemos novamente deixar o volume baixinho. Quase inaudível.  

A melhor forma de passar por programações ruins, talvez não seja desligando a TV, mas fazendo com que tais coisas não afetem diretamente nossa paz de espírito.

Cochilamos com o controle na mão.

Mas logo o despertador toca. A programação muda ao nascer do sol. E o ciclo se renova.

Pensando bem, o controle da vida também deve está ao nosso alcance, nós que às vezes preferimos deixa-lo na mão de outros telespectadores.

A pessoa sabe qual nossa novela favorita."


[O mundo não é o bastante.]

Força Sempre.

BR - 222


Sim, eu teimarei.
Não ouvirei.
Irei daqui pra lá, de lá pra cá,
De norte a sul, do só ao céu.
Trocarei quinze minutos por um mês, sem pedir volta.
Minha vida está nesses minutos e não naqueles dias.
Hoje para mim, menos é mais.
O coração e eu, não sozinhos,
Você mora nos dois.

O mundo não é o bastante.

Força Sempre.