segunda-feira, 28 de julho de 2014

Sinergia

Nasci e cresci ouvindo frases prontas e criadas simplesmente numa situação de experiência frustrada do “sábio” autor. Pior, repetimos como se mais que belas afirmações, fossem verdades universais.

Aceitar nunca foi meu forte, principalmente quando me deparo com algo do tipo: OS OPOSTOS SE ATRAEM!

Não sei se me isolo na posição de questionador. Caso não,  me vejo no dever de mostrar o meu lado dessa verdade que há muito permeia nossas conversas de fim de festa.  Não me embasarei na física, pois perderia fácil a queda de braço. Então, o jeito foi recorrer a analise ocular de grande parte das pessoas que me rodeia, e para confirmar a pesquisa, uma dose de experiência pessoal (disso posso falar com prioridade).

Será que qualidades diferentes são complementares? Ou defeitos diferentes se anulam? Quando poucas coisas nos se assemelham e confiamos na parte que não temos para nos complementar com o outro, a plenitude será manca. No que tange os relacionamentos o mais viável seria a aposta na sinergia. Onde o foco seria a soma do que nos assemelham para formar algo cada vez maior. Aqui um mais um, jamais será apenas dois.

Quando maior quantidade de pensamentos iguais, maiores as chances de tentar o sucesso do conjunto. Quanto mais imperfeições compartilhadas, maiores as chances de tenta-las evitar, pois o doer em um também ecoa no outro.

Vivamos então o novo. Olharemos agora não para o que nos “complementa” no outro, mas nas características que fazem desse um espelho mais fiel de nossa pessoa. Pois se conosco sabemos lhe dar, quão bom seria se podemos conhecer cada parte da nossa metade celebrada. Saber onde nascem os sorrisos e evitar a fuga de lágrimas. Assim não haverá desculpa para tentar faze-lo feliz, pois sabemos de antemão que o que lhe fará completo, com certeza já nos deixou da mesma forma contente.

O mundo será melhor com os iguais, do mesmo lado.

O MUNDO NÃO É O BASTANTE.

FORÇA SEMPRE! 

Logo Passa

"Só uma coisa me assusta no fim do dia: O silêncio. Não o do falta de barulho externo, mas o da falta de celebração do lado de dentro. Onde a calar de tudo e todos, ecoa com um grito sem fim.

Lá no fim, onde o som do grito é recebido, um coração só. Não tão só, mas paquerando a expectativa da presença que faz calar, do abraço que joga o frio no mesmo abismo que antes parecia sem saída. A ânsia de esperar o toque que faz de todo gelo um vulcão nervoso. A piada que traz de volta o sorriso já esquecido do que era sorrir.

Assim o medo é por demais curto. Mesmo forte, ele não é páreo para o tempo. Sim, o tempo que junto com a falta fazem os ponteiros saltarem como numa corrida desesperada pelo pódio, e logo passa. E logo passa...

Eu sei que uma nova noite virá, e com ela o medo também. Mas a garantia de saber que será por pouco, me faz por um momento um pequeno corajoso, e as dores jamais farão os efeitos de outrora. Pois é silencio, sei que mal chegou, mas já se prepare para o meu tchau.

Logo mais, não estarei com você, mais com o que me faz esquecer de você com a mesmo rapidez de sua passagem.

Até a noite que vem!"

O mundo não é o bastante

FORÇA SEMPRE

domingo, 20 de julho de 2014

Saida de Emergência



Andei pensando em algumas informações que nos rodeiam a todos os momentos e que devido à loucura de nossos dias não vemos sentido ou aplicação alguma. Pois é! Minha velha nova mania de tentar ver algo em tudo me levou a refletir sobre uma frase que mesmo retoca com tintas luminosas na cor vermelha, nunca foi parâmetro para reflexão. Desde então a frase “SAIDA DE EMERGÊNCIA” nunca mais foi à mesma para mim.

Será que a frase vem para nos garantir em um admissível possível erro de projeção que nos levará a uma fuga facilitada? Sempre trabalhamos com a possibilidade de uma válvula de escape em decorrência de algo que não está no nosso controle, e uma saída repentina nos livra da possibilidade do novo?

O que mais importa para essas linhas será a analogia com nosso comportamento. Apesar de acharmos que nossos pensamentos e opiniões formadas são imutáveis, nossa garantia de que teremos uma saída logo ali, escrita com grandes letras e uma seta enorme, parece nunca ter saído de moda. Não importa o momento ou o tal “perigo iminente”.

O perigo de não obedecer a essa placa também assusta. Assim como numa situação de emergência, continuar no local trará alguns riscos, momentâneos ou duradouros. O fato é que o não uso desse escape deixará marcas, por isso coloca nossa coragem em cheque.

Fato é, que assim como na vida, ter a possibilidade de usar ou não esse artificio sempre será marcante, tanto pelo alivio de ter conseguido sair ileso ou pela alegria da sobrevivência vinda da teimosia de não usá-la. Não importando porém nossa escolha, momentos em que nos leva os olhos para tão livradora placa, jamais nos deixará igual, todo incêndio deixam marcas, todo momento marcante deixa os segundo congelados no canto seguro de nosso pensar. Mas a possibilidade de sair ou não pela emergência, fará de nós novos seres, alguém que viu o “perigo” de mudar nosso destino de tão perto. Isso será definitivo para cada passo seguido a partir dali.

Eu jamais olharei para aquela placa com os mesmo olhos. Porém, eu decidi ficar e me queimar.

O mundo não é o bastante


Força Sempre