“O que buscamos?
Até mesmo ao negar, a busca não deixa de existir. Quem nega a busca, busca
sentido para ociosidade de seus sonhos.
Não há escolha, ou melhor, há sim!
A busca ativa, a luta incessante, por algo que possa até nem fazer
sentindo para quem observa de longe, mas para quem estar lutando já foi
decisiva só pelo fato de tirar-lhe da inércia.
Não se perdoam os
passivos, se não sentirem a repulsa do próprio destino, a própria posição de
espera já castiga. Não deixarei a vontade de permanecer me alcançar. Não quero
essa dor. Prefiro a dor de saber que não deu, mas olhar no espelho e ver as
mãos sujas, terras nos joelhos e o suor
no rosto.
Quando decidimos
buscar, já ganhamos antecipadamente. Se não o alvo do desejo, ao menos as
alegrias e tristezas de uma jornada. Ela sim, não se limitará a comemorações
passageiras, não ficará marcada apenas, por lindas fotografias num porta
retrato no canto da sala. As recordações ficarão na alma, e na certeza de nunca
deixar uma aprendizagem ao relento.
Nunca será em vão.
Se o sonho for a mola propulsora e se a conquista não se limitar a um alívio
individual. Não pararei!
Até o fim dessas
linhas será a prova cabal da minha não desistência. Aqui o ciclo apenas se
renova, pois quando terminar paragrafo aqui, a busca por sentindo de não calar
a voz que pensa e que sente, começará mais paginas de um livro sem fim.
Buscarei sempre. Hora
sentido, hora justificativa para continuar buscando, e buscando, e buscando...”
FORÇA SEMPRE
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